Dura praxis, sed Parxis. A praxe é dura, mas é praxe. A praxe académica resume-se a um ritual iniciático cheio de tradições e costumes. O seu principal objectivo é o de receber e integrar os novos caloiros, que a seu tempo se tornarão “doutores”. Ser doutor envolve muita responsabilidade. Infelizmente há seres que acham que ser doutor é um simples posto de autoridade.
A praxe do caloiro (de Coimbra) resume-se em poucas situações. A recepção, o baptismo da latada, a serenata (onde traça a capa e se torna pastrano) e o cortejo da queima das fitas. Como foi o meu caso, o caloiro chega sem a mínima consciência do que é a vida académica. O papel dos doutores é ajudar-nos a viver neste novo ambiente de forma autónoma. Há partes mais humilhantes como cantar musica pimba, mas isso ajudou-me a soltare tornar-me mais extrovertido. Perdi um pouco de vergonha e meti conversa com caloiros.
Claro que a praxe nem sempre é integração. Existem casos de pessoas perversas que usam a praxe como protecção para satisfazerem as suas frustrações. Espero que as praxes dos passados (essas sim duras) e as violências e perversões sejam agora erradicadas visto que a lei actual pune quem comete crimes de praxe.
Se no Isec fazes merda, tens de a limpar. É bom que ninguém o faça à minha frente.
ResponderEliminarPraxe, praxe é com a doutora Adriana :D Que gosta de fazer as pessoas chegarem ao fundo do significado do conceito.
Comentado, Sara, não precisas de fazer queixas no twitter.