sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Comida é para meninos

Comida. Alimentos. Algo que nenhum de nós passa sem. Algo que eu acho que é extremamente sobrevalorizado. Pensem bem. Pensem no acto da refeição. Todos os dias temos que nos deslocar à cantina ou à cozinha ou a algum edifício de restauração para comer… e isso cansa. É sempre o mesmo. É sempre uma refeição àquela hora, e outra mais tarde – sem incluir todas as mini-refeiçõezinhas que fazemos durante o dia. Por mim, tomava-se um comprimido no início da semana e não tínhamos que perder tempo nos outros dias. Ou fazia-se um banquete a cada sete dias e a comida acumulava-se e era digerida nos outros dias. “Ah, mas comer é bom, eu adoro comer”, diz a maior parte das pessoas. “Sim, mas pontapear a cara de alguém que nos irrita também é bom e não quer dizer que tenham que fazer isso várias vezes ao dia, todos os dias”, respondo-vos eu. Sim, tenho opiniões estranhas, mas que se há-de fazer.

"Yum."

E outra coisa que me irrita: que é essa moda do sushi? Peixe cru? Comer peixe cru? Por vontade própria, como se não houvesse alternativas? Não. Já custa tanto comer alguns tipos de peixe cozinhados, há mesmo necessidade de comer peixe cru? E lampreia? O bicho que fica com aquela aparência hedionda quando decide abocanhar um vidro. As lampreias deviam ficar nas profundezas, juntas com os peixes-lanterna, onde não pudessem ser vistas ou cozinhadas.

Ia pôr uma foto de uma lampreia, mas isso deixa-me genuinamente enojado,
por isso aqui fica a foto de um crocodilo em cima de uma mota.

E depois também há aquele negócio dos caracóis. Sim, compreendo que os facto de eles deixarem ranho por onde passam é chato, mas não há necessidade de os cozinhar vivos. Os bichos não têm culpa de ser repugnantes ou que não terem uma maneira de se assoarem inteiros. É preciso ser tolerante com o mundo animal, excepto no que diz respeito às lampreias.

A alimentação é sobrevalorizada, o chocolate negro não presta (hey, não estou a ser racista, estou só verificar um facto), a alheira tem um cheiro repugnante e mortadela com azeitona é um alimento vindo do Inferno. Comida. Comida é coisa que não tem jeito nenhum. O pessoal da Etiópia? Esses é que são os heróis, que fazem greve de fome definitiva.



PS. Eu posso não concordar com metade do que acabei de dizer, mas decidi soltar tudo num momento espontâneo de raiva.
PPS. Mantenho o que disse sobre o chocolate negro e sobre a alheira e sobre a mortadela com azeitona. A sério, quem é que come disso?
PPPS. Também não sou a favor dos anorécticos ou dos bulímicos. Gente idiota. Comam, raios. E deixem a comida no estômago.
PPPPS. Não se esqueçam de comer lentamente e mastigar bem os alimentos.

De comer e chorar por mais...


“Pela boca morre o peixe”, “os homens conquistam-se pelo estômago” ou “os olhos também comem” exemplificam a importância da comida na nossa sociedade.

A alimentação ocupa uma parte importante das nossas vidas e ela é dedicada muito tempo. A comida pode ser símbolo de status, tanto pelos restaurantes que se frequenta, como por aquilo que se consome. Exemplos disso são as reservas feitas com anos de antecedência em alguns restaurantes ou a ascensão de pratos como o caviar ou o foie gras. É perceptível a propagação de lojas gourmet, onde tudo tem um aspecto impecável e cada artigo é tratado como se de uma peça de alta joalharia se tratasse, única e preciosa.





O empratamento também pode revelar verdadeiras esculturas. A arte existe e respira aqui. A conjugação de sabores, cores e texturas com tal mestria, capaz de pôr o cliente a salivar só de olhar e de provocar nas papilas gustativas uma explosão, um frenesim tal que gera nada mais que prazer.

Não é à toa que comida e sexo andam de mãos dadas. Não é à toa que o verbo “comer” assume diversas interpretações.





A sociedade ocidental preconizou umas guidelines para um encontro perfeito que inclui um jantar, onde a sobremesa pode ser uma noite tórrida. Popularizou-se o chantilly e os morangos como acompanhamento de luxo, para forrar o estômago cheio de outras fomes ou para se incluir em brincadeiras.

Existe uma relação visceral, intensa e impossível de dissociar. Para provar, inicialmente, uma pequena trinca. Segue-se a degustação. De seguida, a satisfação e a percepção da mesma. Depois, repete-se e isso gera prazer. Sente-se o prazer a apoderar-se de nós, baixam-se as guardas e não se oferece mais resistência. Aprecia-se. E partilha-se. Talvez a partilha seja a melhor parte. E com o tempo, vamos refinando o gosto e apurando os sentidos. O que era bom fica fenomenal e torna-se imprescindível. Ao menos bom, muda-se a receita e alteram-se os ingredientes, tempera-se de forma alternativa. A inovação é importante: não deve ser estanque mas sim uma procura incessante do que nos dá mais prazer. Um pouco epicurista, talvez, mas a nossa natureza passa um pouco por aí.

Para os menos carnais e mais românticos, a doçura da lua de mel supre essa necessidade. A candidez, a inocência e declaradamente doce. A inocência esta algo ligada à baunilha, embora não concorde com tal. Para mim, a baunilha é sensual, embora não de uma forma exuberante.




Mais atrevidos, temos os condimentos: especiarias e ervas aromáticas. Imprescindíveis, adicionam um elemento de surpresa a qualquer prato. Um condimento é como a atitude (para os mais confiantes) ou como a lingerie, por exemplo (para os mais tímidos): pode fazer a diferença.

E os molhos? Os molhos que envolvem os alimentos, conferindo-lhes uma nova roupagem e dimensão, sendo o equivalente ao suor que dois corpos nus e juntos produzem. Facilitam a degustação e dão aquele “toque final”.

A maçã é mais uma prova da dualidade sexo/comida. O fruto apetecível que também enganou a inocente Branca de Neve, o fruto proibido, vermelho luxuriante, símbolo daquilo que é carnal, do pecado. É graças ao pecado da maçã, o original, que sofremos e ganhámos a condição humana tal como a conhecemos. Foi graças à maçã que renunciámos a uma vida de Paraíso eterno. Por outras palavras, deu-se a renúncia a uma vida sensaborona, mas estável e rotineira, por um momento de intenso prazer.





Não será isto que muitas vezes se passa nas nossas vidas, relativamente a vários aspectos? No fim de contas, o que vale mais? Será isto que diferencia viver e existir, o querer mais do que sopinhas quentes toda a vida?



A vida é como uma enorme cozinha. Temos a entrada, o prato principal, a sobremesa. Os pratos quentes e os pratos frios (um pouco de vingança, talvez…). Há que preparar os pratos., planear, testar. Muitas vezes vamos sair queimados, mas também iremos encontrar aquilo que procuramos, mesmo que implique uma busca incessante. E é disso que a vida é feita, de sabores, de tentativas e de criação. Porque cada prato é uma obra e uma extensão da personalidade. "Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és”.





PS: não podia faltar...





"Wrapped tight around me
Like a second flesh hot skin 
Cling to my body 
As the ecstasy begins 



Your wild vibrations 
Got me shooting from the hip 
Crazed and insatiable let rip 



And eat me alive 
Eat me alive 



Sounds like an animal 
Panting to the beat 
Groan in the pleasure zone 
Gasping from the heat "



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ovos mexidos com salsichas

Comida - eu gosto ; e pronto é basicamente isto que tenho a dizer sobre o tema desta semana,confio plenamente nos restantes blogueiros para vos trazerem post muito mais interessantes e culturalmente suculentos.

Mas como eu até tenho vergonha na cara vou juntar ao tema outra coisa que também gosto muito,listas.
Que posso dizer,fazer listas - it gets me going! Portanto hoje vão poder ler listas sobre comida.

Ah tão original como ovos mexidos com salsichas!!


Os 10 países com mais e menos disponibilidade de alimentos


     Mais :







































10 bebidas e alimentos que são proibidos pelo mundo



O robalo chileno foi banido em 24 países devido ao fato de ser extremamente popular em restaurantes, o que estava causando a extinção da espécie. O peixe é conhecido pela carne branca e elevado teor de gordura, o que o torna muito saboroso. Apesar da proibição nestes países, é comum encontrar o peixe no mercado ilegal, com um preço muito elevado, o que o torna uma iguaria. Na maioria dos países onde a pesca da espécie não é proibida, os governos regulamentaram a criação em fazendas de pisciculturas que seguem normas ambientais.

O prato é uma iguaria feita de fígado de pato ou ganso. É proibido na Turquia, União Europeia e Israel devido ao processo de alimentação forçada. Para que o prato chegue à consistência desejada, os animais são alimentados à força com a finalidade de ampliar o fígado.
Essa é uma iguaria muito apreciada em restaurantes sofisticados em várias partes do mundo e teve origem na França, onde ainda é considerado um ícone da cozinha local.

Este prato, possivelmente, será proibido em todo o mundo. No Havaí, para se ter uma ideia, a pesca foi proibida devido ao fato de mais de 60 mil tubarões terem sido encontrados mortos a cada ano. As barbatanas são frequentemente usadas em sopas e são vistas como uma refeição de luxo na maioria dos países asiáticos.

Antes da revolução industrial, o leite cru era uma mercadoria consumida diariamente. Porém, a invenção do processo de pasteurização levou à proibição do leite cru e, apesar da melhora na higiene nas fazendas, o consumo do produto continua proibido em 22 estados americanos e também no Canadá.

Em 1800, a bebida foi gradualmente proibida em muitos lugares do mundo devido ao grande aumento da violência, alucinações e doenças mentais. No entanto, o absinto retornou no início do século 20, porém, com muitas restrições. Especialistas da época afirmaram que a bebida continha tujona, uma substância que pode causar doenças psicoativas. Atualmente, o absinto é destilado e, geralmente, diluído em água. Nos Estados Unidos, a bebida foi autorizada a ser comercialmente destilada em 2007. No Brasil, a bebida foi liberada nos anos 2000, mas com um teor alcoólico de no máximo 54%.

Em 2005, agências de controle ambiental constataram que o Esturjão Beluga estava ameaçado de extinção e, para proteger a criatura, foi implantada uma proibição de consumo do caviar da Beluga. Em 2007, a proibição sofreu alterações, permitindo que apenas 96 toneladas de caviar fossem vendidas no mundo todo. Atualmente, o caviar é uma iguaria muito rara e seu preço é altíssimo. Em alguns restaurantes, uma colher pequena pode custar centenas de dólares.

Frequentemente utilizada por tribos indígenas para o tratamento de doenças, o sassafrás já foi incorporado à vários alimentos diferentes, como sopas, ensopados e até cervejas. No entanto, na década de 1960, o órgão de controle alimentar dos EUA baniu o uso de qualquer ingrediente de sassafrás. Ele foi proibido devido ao fato de ser, possivelmente, um alimento cancerígeno. Experimentos em ratos concluíram que o sassafrás pode gerar câncer de fígado. O Safrol, que é um óleo extraído da raíz da planta, ainda é utilizado no mercado negro por ser o agente primário da fabricação do ecstasy, uma das drogas mais difundidas no mundo.

Na década de 1980, o chef Paul Prudhomme de Nova Orleans compartilhou publicamente sua receita de cantarilho enegrecido. O peixe tornou-se extremamente popular e, em 1986, o Departamento de Comércio americano proibiu a venda do peixe para que a espécie voltasse a se reproduzir normalmente. Até hoje, a maioria dos Estados americanos restringe o comércio do peixe.

Este peixe é proibido em muitos países devido aos órgãos internos, que são altamente venenosos. Se você comer a parte errada desse peixe, provavelmente irá morrer por causa da tetrodoxina, uma toxina que destrói o tecido nervoso do corpo, causando asfixia. Na União Europeia é proibida a venda e consumo do peixe e nos EUA é ilegal a venda sem a licença.

O consumo da carne de cavalo é um tabu em muitos países, como EUA, Irlanda, Austrália e Canadá. No Brasil, ela pode ser encontrada em pouquíssimos restaurantes, mas não é muito popular entre a população. A proibição original veio no século 8, quando os papas Zacarias e Gregório III proibiram seus missionários de comer a carne, por ter uma forte correlação com rituais pagãos germânicos. Além disso, hoje os cavalos são vistos como companheiros aos humanos, tanto em montaria como em esportes como o hipismo, por isso a aversão ao consumo do animal.

A fonte de tanta lista é Lista10, se gostam tanto de listas como de comida, visitem o lista 10.
É o chamado "vão e venham-se." Get it? 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Crise enlatada

Boa noite pessoas que não se chamam Bruno Custódio. Pronto, aqui estão os requisitos para a leitura deste blog. Também consigo ser fixe.

Mais uma semana se passou e mais uma semana fantástica da Casa dos Segredos aconteceu. Mas, para muita infelicidade vossa, não venho aqui falar disso. Venho apenas apresentar-vos o novo tema da semana para este grande blog que é o vosso Fórmula Desastrosa. Para esta semana, a escolha do tema aconteceu depois de muitas horas sem comer, por isso a única coisa que nos passava pela cabeça era "comida". Por isso, como não nos apeteceu pensar em mais nada, ficámos-nos por isso: Comida.

Para terem um cheirinho do que vos espera e, atendendo à realidade do nosso país e às vossas necessidades de gastar menos dinheiro possível, irei mostrar-vos comidas enlatadas deliciosas, para substituir um pouco do atum, da sardinha e dos feijões. Comidas mais interessantes, portanto.

Hambúrguer
Sim, na Suiça já fizeram questão de criar um hambúrguer enlatado... Porque o canivete não lhes chegava.

- Galinha
Ir ao talho já se tornou muito mainstream. O que está mesmo a dar é comprar galinhas enlatadas. Olhem só o aspecto delicioso daquilo. Mnham.

- Escorpião
A quem nunca aconteceu estar a acampar e ter um enorme desejo de comer um escorpião e não ter essa possibilidade? Agora, sempre que precisarem de levar uma marmita, podem levar o vosso escorpião atrás, para matar aquela larica manhosa.


Agora não se podem queixar que não há refeições saudáveis e deliciosas de baixo custo e práticas!

domingo, 23 de setembro de 2012

Welcome Back

Olá pessoas que põem a leitura da Bíblia em dia enquanto bebem um Ice Tea de Manga. Estão assim definidos os requisitos necessários para a leitura deste post.

And we meet again.. O regresso às aulas marca o reencontro de dois inimigos naturais, professores e alunos. Livros escolares e lápis de carvão, dois aliados na luta contra o descanso do aluno. Quem lê isto ainda fica a pensar que a escolha é um campo de batalha, uma guerra. Nada disso, a escola é um lugar pacífico.. oh wait...



E os professores não são os únicos inimigos que os alunos reencontram nesta altura do ano. O pior inimigo é encontrado ainda antes de sair de casa.. Falo do despertador.