sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Divergências familiares

Europa.
Século XXI.
Família é um termo que está a desaparecer aos poucos. Cada vez o pessoal tem menos filhos, cada vez o pessoal morre mais por causa da velhice e de bebidas energéticas americanas que aparentemente dão muito estilo ao pessoal que as bebe. Antes existiam famílias com 14 filhos, hoje as famílias têm um filho e isso já é muito. Muitas famílias começam a optar por cães, gatos ou porquinhos-da-índia. Animais em vez de filhos é a nova tendência.


China.
Século XXI. 
Tudo é família. Como toda a gente sabe, os chineses são como os ratos: há meia dúzia em cada canto escuro. E não só nos cantos escuros. No fundo, como há tantas pessoas e toda a gente é parente de toda a gente, um diálogo de filho para pai devia ser giro: "Oh pai, quantas pessoas tem a nossa família?" "Eu nunca fui bom a fazer contas com milhões." "Oh pai, aquele senhor ali é da nossa família?" "É teu tio." "E aquela rapariga ali?" "É uma das tuas duzentas irmãs." "E aquele senhor ali no centro da praça?" "Aquele senhor ali é uma estátua, mas julgo que seja também teu tio-avô afastado."


Acho que a certa altura comecei a confundir famílias chinesas com as famílias dos sultões. De qualquer forma... onde é que eu quero chegar com isto? A rigorosamente lado nenhum. Apenas estou a dizer que o conceito de família é diferente para povos brancos e para povos amarelos. E se para uns família é um grupo de pessoas limitado, família é o país todo. Ou então, para os católicos, somos todos irmãos. E não desprezem a vossa família, porque quando precisarem de um transplante de um rim ou de um intestino, a quem vão recorrer?

Nota/curiosidade: este post foi escrito sem ter em atenção o controlo de natalidade imposto pelo governo chinês, em que cada casal podia ter apenas um filho, o que resultou numa geração com aproximadamente 90 milhões de chineses sem irmãos. Lá está, como ratos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lá famíglia!

Hoje não irá haver olás nem boas tardes, só mesmo para mudar um bocadinho a coisa, e para que não venham dizer que isto é sempre tudo igual e não sei quê, que fulano tal é assim e assado, eu digo não só mesmo porque sim (única coisa que fica igual é a estupidez e o sem sentido, o resto muda!). 

O tema desta semana salienta a grande importância dos laços familiares existentes na nossa sociedade ou na nossa casa. Para tornar a coisa mais emotiva e bonita, acho que se pode definir como "o que tudo nos dá e nada pede em troca", foi bonito não foi? também achei, dai ter escrito. 

A família é uma tema muito fácil de ser abordado, muitas séries, desenhos animados, programas de televisão e até reality show debruçam-se sobre este tema, que é tão facil de ser manipulado ou atractivo para quem o observa.


A nível de séries, uma das famílias que mais se distingue, e não por ser conhecida pelo seu bom funcionamento/ambiente, mas sim pelo contrário, por ser bastante disfuncional e bizarra, como é o caso dos Sopranos, onde o personagem principal, não se trata apenas de um chefe de família, mas também de um chefe da Máfia. (Já agora o nome próprio desta personagem não podia ser mais português... mas não deixa de ser um sócio assustador, o grande Tony.)




A nível de desenhos animados, a mais conhecida e novamente mais bizarra de todas é a Família Adams, onde aprendemos a aceitar as diferenças de todos os membros da família (era uma piada para a mão... desculpem) só por fazerem parte da mesma. Esta é sempre uma boa moral, visto que, o assunto trata-se de passar uma mensagem à pequenada.

No que toca a reality shows, a TVI é uma exímia executante desta arte. Para comprovar isso vou ter de ir bem fundo ao arquivo, para conseguir retirar formatos de programas tipo "Casa dos Segredos" (que já vai na terceira edição?!?! COMO?!) que usam e abusam deste tema. Muitos devem saber quem é a Fanny... infelizmente eu sei, e todos conhecem o pai dela certo? e mais não digo, porque todos percebem onde quero chegar... (vamos vender revistas só com parvoeira, porque é disse que o povo gosta! Ah e tal um parece um boi, porque os chifres já estão pesados que sei lá o quê, e a outra parece a Miss Piggy dos marretas, enfim... que infelicidade neste mundo em que nós vivemos, acho que era melhor irmos todos para a gandaia)

Como já está a ficar tarde e já me estão a doer as pontas dos dedos de tanto escrever, vou me despedir e desejar a todos os que leram isto, uma boa noite, porque para estarem a ler isto o vosso dia não vos está a correr de feição, por isso boa noite e boa gandaia!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Família é receber dinheiro e cuecas no Natal



Família é aquilo que somos, o que não queremos ser, o que torna os Natais mais divertidos e as férias de verão um pesadelo mas fundamentalmente é aquilo que nos leva a ter pena dos serial killers quando descobrimos com quem passaram a infância.

Eu gosto da minha família, da que me foi presenteada por algum desígnio universal e dos meus amigos, essa família que construí ao longo do tempo rodeando-me de pessoas especiais com uma paciência de santo para me aturar. 

Dêem valor a vossa, dêem desconto à vossa.

Se não têm uma ou não gostam da que têm, esforcem-se para construir outra.
Dêem tempo ao tempo, dêem valor a quem gosta de vocês, arrisquem e lembrem-se que nem tudo o que parece é,no final vão reparar que já ganharam uma família.

A família é a base mas só os define se quiserem.





Existem de todos os tipos mas a nossa é sempre a melhor..... ou a pior.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tudo em família


Bom dia/tarde/lusco fusco/noite, como vão vocês? Tudo em cima? Espero que sim.
Após uma semana um pouco doentia, apresento-vos o novo tema: Família.

Sim, hoje foi muito directa a apresentação, mas por vezes assim rapidinho até sabe bem.

Família. Não vou aqui falar de famílias porque posso ferir susceptibilidades. Sim, falar de famílias pode ser tão perigoso como falar de religião ou política... Não falemos de daddy issues.

Nas famílias, tirando a minha, há uma cerca tradição, um pouco manhosa, a meu ver, tirar fotos todos juntos, para recordar no futuro aqueles momentos de extrema felicidade que pairavam no ar, antes do pai comer a empregada ou descobrir-se um filho adoptado.
Sim, fotos de famílias, o que há de estranho aí? Tudo.

Ora comprovem lá:









Na próxima vez que tirarem fotos em família, pensem nisto.

domingo, 21 de outubro de 2012

Dá licenca sr. doutor?

Olá tu que ouves kizomba enquanto comes batata moh. Fora daqui que não reúnes os requesitos necessários para a leitura deste post. Para o leres tens de beber um Sunny Delight de morango e lês o folheto de recomendações de um medicamento qualquer, mas não pode ser genérico.

Esta semana falámos de doenças no blog. A maior doença dos nossos dias e que afecta principalmente as pessoas com mais idade é a regateirice. Não sei qual a gravidade nem as origens desta doença mas é muito difícil de controlar e as velhinhas assim que começam a sentir os primeiros sintomas dirigem-se logo para o Centro de Saúde mais próximo e lá passam várias horas da sua vida. Foram criados Centros de Dia para estas pessoas passarem os dias, mas elas preferem o conforto e o cheiro a doentes da sala de espera do Centro de Saúde. E nem sei se podemos falar do cheiro a doentes porque os verdadeiros doentes ficam em casa a ser teimosos a dizer que não é preciso ir ao médico.