And we meet again.. O regresso às aulas marca o reencontro de dois inimigos naturais, professores e alunos. Livros escolares e lápis de carvão, dois aliados na luta contra o descanso do aluno. Quem lê isto ainda fica a pensar que a escolha é um campo de batalha, uma guerra. Nada disso, a escola é um lugar pacífico.. oh wait...
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domingo, 23 de setembro de 2012
Welcome Back
Olá pessoas que põem a leitura da Bíblia em dia enquanto bebem um Ice Tea de Manga. Estão assim definidos os requisitos necessários para a leitura deste post.
And we meet again.. O regresso às aulas marca o reencontro de dois inimigos naturais, professores e alunos. Livros escolares e lápis de carvão, dois aliados na luta contra o descanso do aluno. Quem lê isto ainda fica a pensar que a escolha é um campo de batalha, uma guerra. Nada disso, a escola é um lugar pacífico.. oh wait...
E os professores não são os únicos inimigos que os alunos reencontram nesta altura do ano. O pior inimigo é encontrado ainda antes de sair de casa.. Falo do despertador.
And we meet again.. O regresso às aulas marca o reencontro de dois inimigos naturais, professores e alunos. Livros escolares e lápis de carvão, dois aliados na luta contra o descanso do aluno. Quem lê isto ainda fica a pensar que a escolha é um campo de batalha, uma guerra. Nada disso, a escola é um lugar pacífico.. oh wait...
sábado, 22 de setembro de 2012
Regresso às aulas
Convidado: Inês Brito
Por si só o termo
“regresso às aulas” faz-me comichão em sítios estranhos. Não que desgoste da
ideia, mas mais porque depois de dezasseis regressos uma pessoa já sabe o que
lhe espera, e inevitavelmente não fica muito feliz com as resmas de trabalhos, leituras,
exercícios e exames que estão para vir. Já para não falar desse flagelo da
sociedade atual que são os anúncios de tv dos hipermercados, com músicas
fantásticas e putos irritantes que cantam, sempre com um ar munta fixe.
Quando entrei na
faculdade não sabia bem o queria, ou melhor, não queria admitir sem dar luta
que iria definir o meu destino da forma que defini. Atirei-me a um poço muito
pequenino cheio de feras impiedosas e fui afunilando de tal forma que acabei
por bater no fundo e, finalmente, admitir que o meu futuro seria desenhado
nesse obscuro e tenebroso mundo que é o ensino de línguas. Pensar que a minha
vida vai estar eternamente repleta de regressos às aulas não é muito animador,
ainda para mais sabendo que vou ser uma das principais responsáveis por esse
momento crítico e obrigatório (até aos 18 anos, atenção, depois já podem ir
carregar baldes de massa para onde lhes apetecer) que não deixa dormir (ui,
claro!) tantas jovens cabecinhas.
Com cada regresso
repete-se muita coisa: as incessantes compras de inicio de ano que apesar de serem
“de inicio de ano” todos sabemos que não se ficam por ali , o reencontro com os
colegas, outros que temos que conhecer, e o reencontro que me começa a provocar
mais medo - encarar os novos professores. Eu sei o que acontece do lado de lá,
porque já lá vão muitos regressos e porque, e, confessemos, todos nós sabemos
que a primeira coisa que uma criaturinha com a cabeça em formação faz quando
chega às aulas é tecer os mais variados juízos sobre os professores. Agora
imaginem-se na minha pele, como futura professora de 3º ciclo e secundário o
pânico que eu vou ter em pôr o pézinho na sala pela primeira vez, ano após ano,
diante de quase 30 cabecinhas críticas em construção, prontas a atirar-me com
pedras mentais e a enfiar-me na caixa do “gorda”, “chata”, “irritante”, “feia”,
ou até quem sabe “oh pá, parecia esquisita ao inicio e não gosto quando manda
tpc mas até é fixe”. Como se não bastasse, vou ser a “stora de Português”, que
quer se queira, quer não, tem a triste e desmotivadora tarefa de pôr os
miuditos a estudar uma coisa que eles sabem desde que se lembram! “Vem para
aqui esta chata desta gaja agora ensinar-me a falar. Eu já falo desde
pequenino! E para quê que eu quero saber dos Lusíadas e do Pessoa e esses gajos
todos mortos? Não me vai servir de nada para a vida!”. Sim, porque o Português
é aquela disciplina que não serve para nada, só para chatear e obrigar a ler,
que a maioria não acha muita piada e é uma perda de tempo.
Apesar de tudo isto,
gosto de pensar positivamente e achar que comigo as coisas não vão correr
assim, que vão ser menos assustadoras, que cada regresso às aulas vai
significar um ano de aprendizagem e que vou inspirar e mudar a vida dos meus
adorados alunos. E que na pior das hipóteses só me irão mandar a sítios feios
baixinho quando começar a ler o “Auto da Barca do Inferno” ou então furar os
pneus do carro quando lhes der negativa num teste. Há que afastar maus
pensamentos e não sofrer por antecipação. Nunca se sabe se connosco as coisas
vão resultar de forma diferente, não é?
(Pssst, ainda vou a tempo
de desistir?)
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Os prós e contras atabalhoados de um regresso às aulas pouco desejado
Aulas. É o regresso às aulas. Os prós e contras de que toda a gente fala. E eu que teimo em ver só os contras. Mas agora, tal como praticamente todos antes de mim, vou tentar falar dos dois. Bom, enquanto eu só começo as minhas aulas na próxima segunda-feira, a canalhada toda já as começou nas semanas anteriores – prós. No entanto, se estivesse em Hogwarts, já tinha começado no início do mês – contras. Mas não estou – contras. (Sim, porque é o desejo de muita a gente estar em Hogwarts).
"Hei fofos."
Horários. Alguns putos queixam-se que têm um horário muito cheio, ou seja, passam mais tempo na escolinha e menos tempo a vaguear como vagabundos pelas ruas – prós. Deixam também a internet livre para nós, universitários, mesmo que seja por apenas uma semana ou duas – prós. No entanto, e falando do meu caso, descobri hoje que tenho um horário que é uma porcaria e estou desanimado – contras. Mas ao menos tenho uma tarde livre – prós. E tenho que acordar cedo às segundas-feiras, raios – contras.
A canalha pequena adora comprar material para escola, e faz-se disso uma festa incontrolável. Enquanto estão aos pulos de alegria a babar-se para uma régua nova amarela, eu não estou a ouvi-los chorar – prós – e os hipermercados também agradecem – prós. No entanto, nós, universitários, poderemos ter que nos dirigir a um estabelecimento comercial para comprar uma caneta, e isso transtorna-nos. Tempo para isso? Quase nenhum – contras. Ainda bem que temos a caneta meia usada do ano passado que ainda tem alguma tinta – prós.
Mas ao pensarmos em aulas, há uma coisa que nos vem imediatamente à cabeça: férias – prós. Temos que esperar uns mesitos, sim – contras – mas as férias vão chegar, e muitas vezes mais rápido do que imaginamos – prós. Sim, porque para algumas pessoas, o tempo de aulas (aulas? contras) até passa rápido – prós. E também temos os fins-de-semana – prós – que podem dar muito jeito para pôr os sonos em dia ou para ver filmes chatinhos dos anos 80, embora só sejam dois dias – contras.
Oh, o regresso às aulas. O tempo em que conhecemos novos colegas que nos vêm alegrar o dia falando do que aconteceu na Casa dos Segredos no dia anterior – contras. O tempo em que conhecemos novos professores que nos vão chatear a cabeça durante muitas horas – contras. O tempo em que não dormimos o suficiente – contras. O tempo em que não vamos ter tempo para passar o dia todo em frente do computador – contras. É o tempo de muitas coisas, e é o tempo em que nos preparamos para enfrentar muito trabalho – contras. Mas, apesar de tudo, é o tempo de cenas – prós.
Prós: 12
Contras: 13
Bem, parece que os contras ganharam. Afinal a perspectiva negativa disto tudo ganhou. O que é uma pena, porque o regresso às aulas já se deu, ou, no meu caso, está mesmo aí à porta.
Suspiro.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Vamos para a escolinha!
Olá a todos, queridos seguidores assíduos deste blog ou pessoas que cá vieram parar por pesquisas estranhas e manhosas no Google. Ao segundo grupo, não se preocupem... Não estamos aqui para julgar ninguém. Caso estejam à procura de maminhas ou coisa do género, não vos obrigo a continuar a ler este post. Adeuzinho e até à próxima pesquisa!
Para o segundo grupo que aqui está mesmo porque quer e gosta de ler isto (ou porque algum dos elementos da equipa obrigou a cá vir), espero que tenham gostado da semana animalesca que houve por aqui e que não tenham tido nenhum ataque de alergias.
Como já se começa a tornar tradição, cá estou eu com um novo tema, pronto a tornar as vossas um pouquinho melhores. Ou iguais, vá.
Já que somos um grupo de pessoas sempre atentas ao que se passa ao nosso redor (mesmo passando horas e horas agarrados ao pc), o tema será bastante actual: Regresso às aulas.
Pois é. Chegámos àquela semana do ano em que, após uma catrefada de semanas de férias, o pessoal lá volta ao bem bom: as aulas.
Este ano, ao fim de 15 anos, será a primeira vez que eu não vou regressar às aulas, e isso, parecendo que não, já me deixou triste. Mas não falemos desta pobre coitada.
O regresso às aulas é um misto de emoções, tanto para o estudante como para os pais e/ou amigos.
Para o estudante, é aquela sensação de, depois de não fazer nada durante quase 3 meses, voltar a ter de trabalhar e aperceber-se de que até já nem sabe como se escreve e leva ali dois ou três dias a voltar a ter o seu tipo de letra normal. Por outro lado, é a oportunidade de voltar a ver vida humana (era sempre esse o meu caso, que passava sempre as férias em casa, sem sair com ninguém) e a ter vida social.
Quando falei no misto de emoções para amigos, falo nos casos em que eu, por exemplo, quando ainda andava no secundário e tinha amigos que já andavam na faculdade, tinha as férias em alturas diferentes dos outros e nunca dava para combinar nada. Também há os casos dos jovens que vão estudar para fora da sua cidade.
Por fim, e quem realmente respira de alivio no meio disto tudo, são os pais. Os pais que já podem praticar o amor durante o dia e podem correr nus pela casa. E agora vocês dizem: ah e tal, então mas eles não trabalham? Não. Já se esqueceram que há crise e os desempregados são mais que as mães (incluindo eu), ou a Casa dos Segredos já conseguiu apagar-vos isso da memória??
Para o segundo grupo que aqui está mesmo porque quer e gosta de ler isto (ou porque algum dos elementos da equipa obrigou a cá vir), espero que tenham gostado da semana animalesca que houve por aqui e que não tenham tido nenhum ataque de alergias.
Como já se começa a tornar tradição, cá estou eu com um novo tema, pronto a tornar as vossas um pouquinho melhores. Ou iguais, vá.
Já que somos um grupo de pessoas sempre atentas ao que se passa ao nosso redor (mesmo passando horas e horas agarrados ao pc), o tema será bastante actual: Regresso às aulas.
Pois é. Chegámos àquela semana do ano em que, após uma catrefada de semanas de férias, o pessoal lá volta ao bem bom: as aulas.
Este ano, ao fim de 15 anos, será a primeira vez que eu não vou regressar às aulas, e isso, parecendo que não, já me deixou triste. Mas não falemos desta pobre coitada.
O regresso às aulas é um misto de emoções, tanto para o estudante como para os pais e/ou amigos.
Para o estudante, é aquela sensação de, depois de não fazer nada durante quase 3 meses, voltar a ter de trabalhar e aperceber-se de que até já nem sabe como se escreve e leva ali dois ou três dias a voltar a ter o seu tipo de letra normal. Por outro lado, é a oportunidade de voltar a ver vida humana (era sempre esse o meu caso, que passava sempre as férias em casa, sem sair com ninguém) e a ter vida social.
Quando falei no misto de emoções para amigos, falo nos casos em que eu, por exemplo, quando ainda andava no secundário e tinha amigos que já andavam na faculdade, tinha as férias em alturas diferentes dos outros e nunca dava para combinar nada. Também há os casos dos jovens que vão estudar para fora da sua cidade.
Por fim, e quem realmente respira de alivio no meio disto tudo, são os pais. Os pais que já podem praticar o amor durante o dia e podem correr nus pela casa. E agora vocês dizem: ah e tal, então mas eles não trabalham? Não. Já se esqueceram que há crise e os desempregados são mais que as mães (incluindo eu), ou a Casa dos Segredos já conseguiu apagar-vos isso da memória??
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