sábado, 1 de dezembro de 2012

Facebook? Não, obrigado.

O facebook é uma real praga, mas toda a gente continua a usar porque toda a gente usa. Pela minha experiência pessoal, já usei facebook e dia após dia ficava com mais vontade de o apagar. Até que chegou o dia. E não me arrependi nada.

Às vezes digo às pessoas "apaga o teu facebook", mas a resposta mais comum que recebo é "porque é que havia de apagar o meu facebook? estás parvo?". Nunca recebi um "ok", o que me faz pena. Gostava de receber um "ok". Gente, o facebook faz-vos mal. Muitos dizem que só o usam para se rirem da ridicularidade das outras pessoas. E quê? Sentem-se assim tão mal com vocês próprios que precisam do facebook para subir a vossa auto-estima? As pessoas sempre foram ridículas, o facebook apenas torna mais fácil que elas o mostrem. Ridicularidade à distância de um clique.


Porque a sério, reparem: quem é que gosta de levar com duzentas notificações como "fulano gosta de kuduro áfrica" e com partilhas de vídeos de Anas Malhoas e Michéis Telós? Ou então há sempre aquelas imagens com frases poéticas em brasileiro e com figuras da Nossa Senhora de Fátima ou os clássicos gatinhos e cãezinhos fofinhos. Sim, são fofos, já percebemos isso há 10 anos atrás. Ninguém merece.
Temos também o pessoal que enche estados com "Pessoas do facebook, não se mudem para o twitter" e outras mil frases a falar mal do facebook em comparação com o twitter. E quê, meu? Procuras tanto a exclusivadade por um lado, mas por outro continuas inscrito no facebook. Sê consistente: apaga o facebook e depois sim, podes falar mal.


Além disso, quem é que quer estar inscrito no site cheio de falhas de segurança (porque as há), com termos de serviço duvidosos e com graves problemas de privacidade?
O facebook é só uma modinha, que eu sei que muito brevemente vai entrar em decadência. Vai aparecer uma nova rede social que vai estar nas bocas de toda a gente, isso é certo. Mas ao menos há a esperança de que essa nova rede social não seja tão estúpida como o facebook. Há essa esperança, sim.

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