sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Eructação como modalidade olímpica

Confesso que, dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012, não vi mais que metade da cerimónia de abertura e dez minutos da cerimónia de encerramento. Também joguei alguns joguinhos do Google, mas não sei se isso conta para poder dizer que estou informado sobre o assunto. Porque não estou. Se caiu algum meteorito durante a final de taekwondo ou se a Rainha Isabel II apareceu lá para dar um corridinha, eu não sei. Assim, tal como faço sempre quando me pedem para comentar algum assunto do qual eu não estou a par, vou dizer disparates.


Nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012 participaram 191 países, entre eles o Quirguistão e a Micronésia (Micronésia? Isto é o nome de um país, sequer?). Também participaram outros 13 territórios, mas isso não interessa a ninguém. E onde é que eu quero chegar com isto? Bom, pode-se dizer que todo o mundo participou nesta competição. Os Jogos Olímpicos uniram o mundo, mesmo que por apenas 19 dias. Mas uniram. E pouca coisa é capaz de unir o mundo como uma competição cheia de significado como esta. Excepto, provavelmente, os arrotos.

Exactamente, toda a gente já arrotou – logo, tal acção une-nos. E porque é que não pegaste na respiração? Toda a gente respira, isso não nos une de uma forma muito mais simples do que os arrotos. Não, porque respirar não é engraçado.


Portanto, porque não promover o arrotanço a modalidade olímpica? A prova do arroto dos 100 metros, em que o pessoal tinha que correr por 100 metros e quem arrotasse de forma mais potente ganhava. A prova do arroto mais longo. Arrotar o alfabeto. Arrotar a Bohemian Rhapsody. O lançamento do arroto, que não sei muito bem como se faria mas tenho a plena consciência que iria ser óptimo. Como uma desagradável expulsão de gases do estômago através da boca, acho que o arroto teria sucesso como modalidade olímpica. Caso isso acontecesse, eu iria certamente acompanhar os Jogos Olímpicos já que assim como estão agora, não me dizem nada. É só uma competição fraquinha. Sem arrotos. Sem piada.

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