Após não ter postado na semana
passada porque, fazendo jus ao tema Futuro, estive a fazer pelo meu, esta
semana estou de volta. Portanto, e desde já, ficam as minhas desculpas pela
interrupção da emissão.
Os animais têm sido incorporados
nas mais diversas situações pelos humanos. Quer seja para demonstrar grandeza,
nobreza, porte e elegância, têm sido utilizados em bandeiras de vários países, emblemas,
brasões.
Além do mais, várias criaturas
fantásticas e mitológicas incorporam diversos elementos animais. Basta, por
exemplo, pensar no Minotauro ou no Grifo. Segundo a lenda, o continente Europeu
deve a sua origem ao facto de Zeus, após ter assumido a forma de um belo touro
branco, ter sequestrado uma bela princesa.
Também de origem tradicional e
depois literária, existem os casos de pessoas que se transformam em animais.
Basta pensar, por exemplo, no lobisomem. Mesmo na saga de Harry Potter, esta
temática é explorada.
Esta relação e apropriação das características
animais deve-se muito ao facto de vivermos intimamente relacionados com os
mesmos. Aprendemos com eles, incorporando na nossa vida pormenores da sua anatomia
(o voo do colibri e o helicóptero, as suas manobras de caça, as suas atitudes
comportamentais e relações em grupo, entre outros.
Por outro lado, também usamos os
animais numa vertente depreciativa. E é disso que vos vou falar neste post.
Vacas/cabras: as gajas mais badalhocas e traiçoeiras
que possam conhecer. Aquelas que passam a perna e ainda se fazem de vítimas no
final. Indefesas e coitadinhas. Reservatórios humanos de DST’s. O Caco Antibes tem
horror a pobre, eu tenho horror a esta espécie. Na verdade, é um insulto aos
animais serem comparados a elas.
Preguiça: o animal de estimação que vive,
por vezes, em simbiose com muita gente. O lema? Devagar, devagarinho, parado.
Frango: o guarda-redes do clube do
coração / selecção/ equipa que queríamos que ganhasse quando faz asneira. Nome
próprio do Moretto, para mim (sério, aquela Champions em 2006… WHY GOD, WHY?)
Coelho:
provavelmente, o
animal mais odiado em Portugal neste momento. Roedor, a tanga que existia antes
já se for. Está tudo ao léu, com as vergonhas expostas.
Cavalo:
Temos várias
espécies. Temos a Sarah Jessica Parker (piada óbvia, eu sei), os cavalos de
corrida (os chicos espertos que se armam em garganeiros) e o cavalo no qual se
dá.
Porco/a: o javardolas, o traidor, a gaja
badalhoca que se enrola com todos. O gajo que venceu a competição de peidos
entre o seu círculo de amigos.
Galinhas: barulhentas, entram em pânico e fazem uma grande algazarra por tudo e por nada. As histéricas desta vida, na verdade.
Galinhas: barulhentas, entram em pânico e fazem uma grande algazarra por tudo e por nada. As histéricas desta vida, na verdade.
Burro/a:
pessoas pouco
dotadas de inteligência. Os piores
são os que se acham donos da razão.
Formiga: a formiga é um animal bastante trabalhador
e consegue carregar pesos várias vezes superiores ao seu. No entanto, na gíria,
é utilizado para pessoas pequeninas ou insignificantes. “Já a formiga tem
catarro, hein?”
Melga: ALERTA PESSOAS CHATAS. Aquelas
que têm dúvidas infindáveis, que não te largam no FB, que não descolam. Vão
sugando a paciência, pouco a pouco, até à exaustão. A luz, ou seja, os
dividendos que podem surgir, são algo que as atrai. Espécie perigosa.
Moscas: neste caso, mortas. Gente sonsa,
pãezinhos sem sal. Um par de estalos não arrebita aquilo. Atacam pela calada
Cobras: as venenosas. Destilam veneno e
causam dano com facilidade. Intrigas e casos de faca e alguidar são com elas.
Macacos: de imitação. Gente sem espinha
dorsal, que só sabe imitar os outros. Uma espécie de espelho do mundo animal. Influenciáveis.
Gatos:
os pseudo-sexys
desta vida: gajos com mais ferro que muita casa e gajas tão inchadas que podiam
ser utilizadas como balão. Assanhados.
Cadela: a bubadeira ou, a desculpa para se ser um idota-atrasado-mental-de-primeira-que-acha-que-pode-dizer-tudo-o-que-lhe-vem-à-cabeça.
Pode causar danos irreparáveis.
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